Nísia Trindade chamou a atenção para a disparidade existente entre os gastos públicos e privados com saúde no país em relação aos demais países que possuem sistemas públicos de saúde. Ela ressaltou que, mesmo com o Sistema Único de Saúde (SUS) – que é um sistema universal -, o Brasil ainda apresenta uma distribuição desigual nesse aspecto.
Os dados apresentados pela ministra revelam que, em 2021, a média dos gastos públicos com bens e serviços de saúde nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) foi de 7,4%, contra apenas 2,3% da despesa das famílias. Enquanto no Brasil, a média dos gastos do governo com saúde foi de 4,5%, comparado a 5,1% das despesas das famílias.
Diante desse cenário, Nísia Trindade enfatizou a necessidade de aprimorar o financiamento público da saúde e reconheceu os esforços dos municípios que, muitas vezes, ultrapassam os limites estabelecidos pela Constituição ao investirem mais em saúde. Ela ressaltou que os gastos na área de saúde são crescentes e reforçou o compromisso em melhorar a gestão e garantir mais recursos para fortalecer o sistema de saúde do país.