Em um relato em sua rede social, Mozart Sales descreveu o Mais Médicos como uma “iniciativa primordial” para assegurar acesso à saúde de milhões de brasileiros. Ele destacou que a criação do programa contou com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), facilitando a vinda de médicos cubanos para preencher a lacuna de profissionais no sistema de saúde nacional. O secretário ressaltou a eficácia desses profissionais, afirmando que eles já atuavam em 58 países sob diferentes regimes políticos, o que demonstra a experiência e o valor de sua contribuição.
Recentemente, disse que essa colaboração resultou em redução significativa de sofrimento e mortalidade, oferecendo atendimento essencial à população menos favorecida. Ele também fez referência à alta taxa de aprovação do programa, que atingiu 87% segundo pesquisas realizadas no início de sua implementação, e citou várias publicações científicas que comprovam os benefícios trazidos pela iniciativa à saúde pública.
Mozart Sales encerrou sua declaração reforçando sua convicção de que o Mais Médicos é um pilar do Sistema Único de Saúde (SUS), que é reconhecido como um dos maiores sistemas de saúde pública do mundo, oferecendo serviços universais e gratuitos a todos os cidadãos.
A medida de revogação de vistos também afetou Alberto Kleiman, ex-assessor do Ministério da Saúde, que atualmente coordena as atividades relacionadas à COP30. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, se posicionou contrário à situação, reafirmando que o programa é vital e bem recebido pela população brasileira, que é seu principal foco. Ele sublinhou a importância de resistir a pressões externas que possam comprometer a saúde pública e o bem-estar dos cidadãos.