SAÚDE – EUA Revogam Vistos de Funcionários do Mais Médicos e Secretário Defende Programa como Essencial para Saúde Pública Brasileira.

Na última quinta-feira, o secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Sales, manifestou apoio público ao programa Mais Médicos, após sua recente inclusão na lista de funcionários cujo visto foi revogado pelo governo dos Estados Unidos. Essa decisão foi justificada pelo Departamento de Estado norte-americano, que alega que esses indivíduos estariam envolvidos na implementação do programa e, portanto, são vistos como cúmplices do que chamam de “trabalho forçado do governo cubano”.

Em um relato em sua rede social, Mozart Sales descreveu o Mais Médicos como uma “iniciativa primordial” para assegurar acesso à saúde de milhões de brasileiros. Ele destacou que a criação do programa contou com o apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), facilitando a vinda de médicos cubanos para preencher a lacuna de profissionais no sistema de saúde nacional. O secretário ressaltou a eficácia desses profissionais, afirmando que eles já atuavam em 58 países sob diferentes regimes políticos, o que demonstra a experiência e o valor de sua contribuição.

Recentemente, disse que essa colaboração resultou em redução significativa de sofrimento e mortalidade, oferecendo atendimento essencial à população menos favorecida. Ele também fez referência à alta taxa de aprovação do programa, que atingiu 87% segundo pesquisas realizadas no início de sua implementação, e citou várias publicações científicas que comprovam os benefícios trazidos pela iniciativa à saúde pública.

Mozart Sales encerrou sua declaração reforçando sua convicção de que o Mais Médicos é um pilar do Sistema Único de Saúde (SUS), que é reconhecido como um dos maiores sistemas de saúde pública do mundo, oferecendo serviços universais e gratuitos a todos os cidadãos.

A medida de revogação de vistos também afetou Alberto Kleiman, ex-assessor do Ministério da Saúde, que atualmente coordena as atividades relacionadas à COP30. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, se posicionou contrário à situação, reafirmando que o programa é vital e bem recebido pela população brasileira, que é seu principal foco. Ele sublinhou a importância de resistir a pressões externas que possam comprometer a saúde pública e o bem-estar dos cidadãos.

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