A morte de Paloma levantou questões sobre os requisitos necessários para a realização de uma lipoaspiração segura. O Cremesp destacou a importância de realizar a cirurgia em um ambiente credenciado e adequado, com profissionais qualificados e infraestrutura hospitalar para lidar com possíveis complicações. O cirurgião responsável deve ser especialista reconhecido e a equipe médica preparada para emergências.
O médico Luiz Haroldo Pereira alertou que hidrolipo e lipoaspiração são a mesma cirurgia, mas que o primeiro termo muitas vezes é utilizado de forma equivocada para sugerir que o procedimento é menos invasivo. Ele enfatizou a importância da realização da lipoaspiração em um ambiente hospitalar apropriado, após uma análise cuidadosa do caso de cada paciente e exames pré-operatórios completos.
Além disso, a Prefeitura de São Paulo lamentou a perda de Paloma e informou que foram realizadas todas as tentativas de reanimação no Hospital Municipal do Tatuapé. Uma equipe da Coordenadoria de Vigilância em Saúde autuou e interditou a clínica onde o procedimento foi realizado devido à falta de licenciamento sanitário.
A defesa do médico Josias Caetano dos Santos ressaltou que Paloma assinou um termo de consentimento, o qual incluía a possibilidade de embolia pulmonar fatal. O advogado afirmou que o tromboembolismo pulmonar após uma cirurgia pode estar relacionado a vários fatores e não necessariamente à técnica empregada durante o procedimento.
Diante desse trágico evento, o Cremesp reforçou a importância de buscar profissionais qualificados e realizar procedimentos cirúrgicos apenas em ambientes hospitalares adequados, seguindo os protocolos de segurança e ética médica. A morte de Paloma serve como um alerta sobre a importância da conscientização e cuidados necessários ao submeter-se a cirurgias plásticas.