A campanha envolve 5.544 municípios e cerca de 27,8 milhões de estudantes, distribuídos em 109,8 mil escolas – o que representa 80% das instituições da rede pública de ensino do país. Segundo o Ministério da Saúde, essa é a maior adesão da história do programa, que foi criado em 2007.
A meta estabelecida é vacinar, até o dia 25 deste mês, no mínimo 90% dos estudantes menores de 15 anos. Serão aplicadas doses contra a febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), DTP (tríplice bacteriana), meningocócica ACWY e vacina contra o HPV.
As ações contam com a participação de profissionais do SUS (Sistema Único de Saúde), que vão vacinar no ambiente escolar ou encaminhar os estudantes até uma unidade básica de saúde, sempre com a autorização dos responsáveis.
Além da vacinação, haverá também a checagem das cadernetas de vacinação, com o objetivo de alertar os pais e responsáveis sobre a necessidade de atualização.
Uma novidade deste ano é que a vacinação nas escolas passa a ser reconhecida como uma estratégia específica de imunização. Por esse motivo, as doses aplicadas nas escolas ou por encaminhamento escolar devem ser registradas como “Vacinação Escolar”, o que permitirá um monitoramento mais preciso do impacto da iniciativa.
Das escolas participantes da campanha, mais de 53 mil têm maioria de alunos beneficiários do programa Bolsa Família, 2.220 estão em territórios quilombolas e 1.782 possuem indígenas matriculados. Essa abrangência demonstra a importância e o alcance social da iniciativa.