Essa reabertura é parte do Plano de Reestruturação dos Hospitais Federais do Rio de Janeiro, elaborado pelo Ministério da Saúde. Segundo Soranz, essa é a primeira grande reabertura de um setor importante para os hospitais, possibilitando salvar vidas e aliviando a sobrecarga das emergências na cidade. Além disso, ele ressaltou a importância de ampliar o acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS) no Rio de Janeiro.
A diretora do Departamento de Gestão Hospitalar do Ministério da Saúde, Teresa Navarro Vannucci, destacou que o ministério está acompanhando de perto as obras e a reativação dos serviços, buscando a reestruturação das unidades e a ampliação do atendimento à população. A parceria com a prefeitura do Rio de Janeiro prevê indicadores de entrega e qualidade, garantindo benefícios aos usuários.
Os hospitais do Andaraí e Cardoso Fontes tiveram sua gestão descentralizada em dezembro de 2024, com o Ministério da Saúde repassando R$ 150 milhões à prefeitura. Além desse investimento, está prevista a incorporação de mais R$ 610 milhões para atender a demanda de média e alta complexidade na cidade do Rio de Janeiro.
Outras unidades federais também estão passando por reestruturação, como os hospitais de Bonsucesso e Servidores do Estado. O Hospital de Bonsucesso, administrado pelo Grupo Hospitalar Conceição desde outubro de 2024, já contratou 2 mil funcionários, incluindo médicos, nutricionistas, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Já o Hospital Servidores do Estado iniciou estudos para uma possível fusão com o Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, visando oferecer 500 leitos e ampliar a qualificação dos profissionais de saúde.
No caso do Hospital da Lagoa, há uma proposta de integração com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para fortalecer os serviços prestados. Enquanto o Hospital de Ipanema está passando por obras de modernização. O Ministério da Saúde garantiu que todos os direitos dos servidores dessas unidades serão respeitados durante o processo de reestruturação. Um canal de atendimento foi criado para responder às dúvidas dos servidores sobre o plano de movimentação. Ao todo, as unidades federais contam com 7 mil servidores efetivos e 4 mil temporários.