O diretor da OMS ressaltou que o câncer do colo do útero é o único tipo de câncer para o qual temos todas as ferramentas necessárias para eliminar. No Brasil, dados do Ministério da Saúde indicam que são registrados, em média, 17 mil casos e cerca de 6,5 mil mortes por câncer de colo de útero todos os anos. Essa doença é o terceiro tumor mais comum entre as mulheres, após o câncer colorretal e o câncer de mama.
O Ministério da Saúde destacou em nota a estratégia de vacinação contra o HPV, com uma única dose para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos, realizada nas escolas. A cobertura vacinal para o HPV aumentou em 42% em 2023, em comparação ao ano anterior. Além disso, novos grupos em situação de vulnerabilidade, como vítimas de violência sexual e usuários de PrEP, foram incluídos para a imunização contra o HPV.
A pasta também mencionou o processo de incorporação da testagem molecular do HPV ao Sistema Único de Saúde (SUS) e a elaboração de novas diretrizes pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) para orientar a tecnologia nos estados e municípios. O câncer do colo do útero, causado pela infecção persistente do HPV, pode ser prevenido com a imunização e a detecção precoce através de exames preventivos.
No SUS, os grupos que podem se vacinar contra o HPV incluem adolescentes de 9 a 14 anos, vítimas de abuso sexual, pessoas vivendo com HIV, transplantados e pacientes oncológicos. A vacinação e o rastreamento do HPV são fundamentais para a prevenção e controle do câncer do colo do útero, enfatizando a importância do apoio dos líderes do G20 nessa causa.