A preocupação com a doença é crescente, principalmente após a confirmação de 17 casos importados de sarampo em Campos Lindos, além de outros três casos que estão sob investigação no município. Essas estatísticas acendem um alerta sobre a necessidade de manter níveis adequados de imunização no país. Desde o início deste ano, quase 30 mil doses da vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, já foram administradas no Tocantins, refletindo a urgência de fortalecer a proteção da população.
O Ministério da Saúde também está intensificando as campanhas de vacinação em cidades que fazem fronteira com a Bolívia, além de locais no Maranhão próximos à divisa com o estado tocantinense. Essa estratégia visa prevenir a entrada e propagação da doença, que é altamente contagiosa e pode ser transmitida facilmente por meio de gotículas expelidas ao tossir, espirrar ou até mesmo ao falar. Para aqueles que não estão vacinados, a probabilidade de contrair o vírus pode chegar a 90% se estiverem em contato com uma pessoa infectada.
A vacina contra o sarampo é oferecida gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) e é recomendada para indivíduos entre 6 meses e 59 anos. Basta que os interessados se dirijam ao posto de saúde mais próximo para serem imunizados. É crucial compreender que, embora em março tenha havido a confirmação de cinco casos importados em diferentes estados brasileiros, todos foram controlados efetivamente por meio de campanhas de bloqueio vacinal. Dessa forma, o Ministério da Saúde reforça a importância da vacinação como a estratégia mais eficaz para manter o país livre do sarampo, enfatizando o papel da comunidade na proteção coletiva contra essa doença.
