A febre Oropouche é causada por um vírus descoberto no Brasil em 1960 e geralmente é encontrada na região amazônica do país. Transmitida por mosquitos, a doença apresenta sintomas semelhantes aos da dengue, como febre, dor de cabeça intensa, dores nas costas e articulações, entre outros. Não há um tratamento específico para a febre Oropouche, sendo recomendado repouso, cuidados sintomáticos e acompanhamento médico.
A secretária de Saúde, Claudia Mello, destacou que o vírus é endêmico na região amazônica e apresenta episódios de surto periodicamente, com baixa letalidade. A orientação aos municípios é manter a mesma conduta adotada para casos suspeitos de dengue. A Secretaria de Saúde do estado, em conjunto com as prefeituras das localidades afetadas, realizará uma investigação epidemiológica nos casos confirmados, além de capturar mosquitos para estudos entomológicos.
O Rio de Janeiro teve seu primeiro caso de febre Oropouche registrado no final de fevereiro, em um homem de 42 anos que reside na zona sul da capital. O paciente havia viajado para o Amazonas, estado onde há um aumento expressivo de casos da doença em 2024. O caso foi considerado importado, devido à viagem do paciente para uma região com alta incidência de febre Oropouche.
Em meio a essas descobertas, a Secretaria de Saúde reforça a importância da vigilância e das medidas de prevenção para evitar a propagação da febre Oropouche no estado do Rio de Janeiro.