Infelizmente, o cenário se agrava com a confirmação de duas novas mortes causadas pela dengue, totalizando agora quatro óbitos na capital. O secretário de saúde, Daniel Soranz, ressalta a importância de combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da doença. Ele destaca que, em duas a cada três pessoas diagnosticadas com dengue, o foco do mosquito é encontrado dentro de suas próprias residências.
É fundamental que a população adote medidas de prevenção, especialmente nestes meses de maior incidência da doença, como abril e maio. Soranz enfatiza a necessidade de eliminar os focos do mosquito, seja em casa, no comércio ou em qualquer ambiente, garantindo pelo menos dez minutos por semana para a vistoria e eliminação de possíveis criadouros.
A preocupação se estende para as favelas cariocas, onde também são registrados casos de dengue. O Conjunto de Favelas do Alemão é o que apresenta o maior número de casos, seguido pela Rocinha e Maré. Outros municípios do estado do Rio de Janeiro, como Volta Redonda e Resende, também enfrentam um aumento nos números de casos da doença.
Nacionalmente, o Brasil contabiliza mais de 1,3 milhão de casos prováveis de dengue, com 363 mortes confirmadas e outras 763 em investigação. Estados como Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Distrito Federal lideram em números de casos, demonstrando a gravidade da situação em todo o país. A luta contra a dengue é urgente e requer a união de esforços de toda a população e autoridades de saúde.