O CFM classificou a resolução como ilegal e sem fundamentos jurídicos, alegando que a prescrição de medicamentos é uma competência exclusiva dos médicos, que possuem a formação adequada para realizar diagnósticos e definir tratamentos de forma segura. A entidade também afirmou que tomará medidas judiciais contra a resolução, destacando que a mesma coloca em risco a saúde dos pacientes.
A AMB também se manifestou contrária à decisão do CFF, ressaltando que a prescrição de medicamentos é o resultado de um processo complexo que envolve anamnese, exame físico e exames adicionais para realizar um diagnóstico preciso. A entidade destacou a importância da formação dos médicos para garantir a segurança e eficácia dos tratamentos.
Por outro lado, o CFF afirmou que a resolução não traz novidades em relação à prescrição farmacêutica, apenas aprimora os instrumentos normativos para fiscalização e segurança dos pacientes. A entidade também ressaltou que a prescrição farmacêutica é respaldada por lei desde 2014 e que a decisão está alinhada com a legislação vigente.
Apesar das críticas e polêmicas, o CFF destaca que a prescrição farmacêutica é limitada a medicamentos isentos de prescrição e tarjados, seguindo protocolos e diretrizes estabelecidos. A entidade reforça que a atuação dos farmacêuticos é embasada em evidências científicas e não tem impacto negativo na saúde dos pacientes.
Em resumo, a decisão do CFF de autorizar os farmacêuticos a prescreverem medicamentos tarjados gerou debates intensos no setor da saúde. Enquanto entidades médicas criticam a medida, o Conselho Federal de Farmácia defende que a resolução está de acordo com a legislação vigente e visa garantir mais segurança e qualidade no cuidado aos pacientes.