Organizada em parceria com a Global Health Strategies, uma iniciativa associada à Fundação Gates que visa fortalecer os sistemas de saúde em diversos países, a visita conta com o apoio do Ministério da Saúde e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A superintendente de Vigilância em Saúde, Gislani Mateus, ressaltou que o risco de emergências sanitárias é uma questão global, que demanda preparo de todos os países para uma resposta eficiente.
Na quinta-feira (9), a comitiva foi recebida no Super Centro Carioca de Vacinação, localizado em Botafogo, onde teve a oportunidade de conhecer as inovações tecnológicas que facilitam a transformação de dados em informações concretas no âmbito da saúde pública. Os visitantes também exploraram a estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS), considerado um dos mais complexos do mundo.
A programação incluiu uma visita à Clínica da Família Luiz de Moraes e Júnior, que oferece serviços de Atenção Primária à Saúde. Os integrantes da comitiva puderam observar as práticas de Vigilância em Saúde utilizadas na cidade, como o monitoramento da cobertura vacinal e da saúde materno-infantil. A superintendente de Atenção Primária, Larissa Terrezo, destacou a importância de compartilhar experiências e aprender com outros locais, podendo até estabelecer futuras parcerias.
O evento também teve como finalidade evidenciar o papel da inovação tecnológica na saúde pública. Apresentações sobre ferramentas que utilizam dados e inteligência artificial foram feitas, ilustrando sua relevância para o monitoramento de surtos e na prevenção de crises sanitárias.
Para esta sexta-feira (10), a comitiva tem agendada uma visita ao Centro de Inteligência Epidemiológica, que coordena as respostas rápidas a emergências de saúde pública na cidade. García Nazaré-Pembele, colaborador do Instituto Nacional de Investigação em Saúde de Angola, enfatizou a valorosa oportunidade de aprender com o Brasil, especialmente sobre o uso de inteligência artificial na vigilância epidemiológica, que ele espera incorporar em seu país.