De acordo com a documentação protocolada, a iniciativa tem a intenção de diminuir o número de mortes maternas que assombra o estado. Estatísticas do Ministério da Saúde revelam que, em 2024, Alagoas registrou 20 mortes de mulheres relacionadas a questões gestacionais, parto e o crítico período pós-parto.
Cibele Moura enfatiza que muitas dessas mortes são evitáveis. Destaca a falta de informação adequada e a importância do reconhecimento precoce de sintomas que requerem atenção médica urgente. “É inaceitável que vidas continuem sendo perdidas pela ausência de conhecimento sobre sinais de risco”, afirma a deputada.
A parlamentar ressalta que as principais causas dos óbitos incluem hemorragias, hipertensão e infecções, além de complicações pós-operatórias, que são agravadas por uma falta de acompanhamento adequado. As áreas mais remotas sofrem ainda mais com a ausência de informações e acesso a serviços de saúde.
Tanto a Organização Mundial da Saúde quanto o Ministério da Saúde ressaltam que o período de até 42 dias após o parto é crucial para a mãe e o bebê, quando complicações fatais podem ocorrer, mas que são tratáveis se identificadas rapidamente. Em sua defesa por uma campanha educativa, a deputada argumenta que muitas mulheres não associam sintomas como sangramento excessivo, febre persistente e dor abdominal a situações de risco, necessitando de um auxílio claro e de fácil entendimento.