A Secretaria de Estado de Saúde recomenda que a população fique atenta a sintomas como febre alta, calafrios, dor no corpo e diarreia, e procure imediatamente uma unidade de saúde para prevenir complicações. A superintendente de Emergências em Saúde Pública da Secretaria de Estado de Saúde, Sílvia Carvalho, destacou a importância de monitorar a ocorrência de casos nas unidades de saúde locais e reforçar essa medida junto às equipes de profissionais de saúde, como médicos e enfermeiros.
A leptospirose, diarreia e hepatites são algumas das doenças que podem ser causadas pelo contato com águas contaminadas durante as enchentes. A Secretaria de Saúde alerta para o risco de contaminação especialmente durante períodos de enchentes, e recomenda evitar o contato com a água, utilizar botas e luvas, ou sacos plásticos amarrados para proteger os pés e as mãos. A leptospirose pode causar febre alta, calafrios, dores musculares e icterícia (pele amarela) e é necessária atenção médica, já que pode levar a complicações graves como hemorragias, meningite, insuficiência renal, hepática e respiratória.
Outras doenças como tétano e dengue também representam um perigo após temporais e enchentes. A possibilidade de transmissão de tétano acidental ocorre por meio de lesões no contato com lixo e destroços durante enchentes ou alagamentos. A vacinação é a principal forma de prevenção do tétano e está disponível gratuitamente em toda a rede do Sistema Único de Saúde (SUS). Já a proliferação do mosquito da dengue após as chuvas fortes é um problema recorrente e a população deve ficar atenta aos sintomas da doença como febre alta, manchas vermelhas, dor muscular, dor de cabeça e no fundo dos olhos e perda de apetite. Quem apresentar esses sintomas deve procurar imediatamente uma unidade de saúde.
Portanto, as autoridades e população devem se mobilizar para a prevenção e tratamento das doenças relacionadas aos alagamentos, a fim de evitar surtos e complicações decorrentes dos temporais no estado do Rio de Janeiro.
-
-
-
-
