SAÚDE – Casos de intoxicação por metanol no Brasil sobem para 24, com cinco mortes confirmadas, alerta o Ministério da Saúde em nova atualização.

O Ministério da Saúde do Brasil confirmou, nesta quarta-feira (8), um total de 24 casos de intoxicação por metanol em decorrência da ingestão de bebidas adulteradas. Esse aumento no número de intoxicações levanta sérias preocupações sobre a segurança das bebidas consumidas no país e os riscos associados à sua adulteração.

Atualmente, cinco mortes foram registradas, todas ocorridas no Estado de São Paulo. Além disso, 11 novas situações de intoxicação estão sob investigação, com seis casos em São Paulo, um em Mato Grosso do Sul, três em Pernambuco e um na Paraíba. Esses dados revelam a gravidade da situação e a urgência para que medidas de controle e fiscalização sejam intensificadas.

Na última segunda-feira (6), o número de casos confirmados era de 17, mas o panorama se alterou rapidamente, com o registro de 259 notificações, das quais 235 ainda estão em investigação. Esse salto notável de contaminações aponta para uma situação alarmante. O governo informou que 145 suspeitas foram descartadas, mas isso não diminui a seriedade do problema, especialmente nos estados mais afetados, como São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, onde foram confirmadas intoxicações.

Entre os casos confirmados, a maior concentração está em São Paulo, com 20 pessoas afetadas, enquanto o Paraná e o Rio Grande do Sul apresentaram três e uma confirmação, respectivamente. A maioria das suspeitas em investigação provém de São Paulo, totalizando 181 registros, seguidos de Pernambuco, com 24; Paraná, com cinco; e os estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Piauí e Espírito Santo, cada um registrando casos variados.

Dada a gravidade do assunto, a vigilância sanitária deve redobrar esforços para monitorar e regular o mercado de bebidas alcoólicas, prevenindo assim futuros casos de intoxicação. A conscientização da população também é crucial, já que a ingestão de produtos não verificados pode resultar em consequências fatais. O cenário atual aponta para uma necessidade urgente de ação coletiva, envolvendo tanto as autoridades quanto a sociedade civil, para coibir práticas de adulteração que colocam em risco a saúde pública.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo