A ministra Nísia Trindade destacou a gravidade da situação, ressaltando que há 85 óbitos em investigação e expressando sua grande preocupação com a dengue no país. Além disso, o Ministério da Saúde confirmou a presença dos quatro sorotipos da dengue, incluindo o sorotipo 3, que não circulava de forma epidêmica no Brasil há mais de 15 anos. A predominância do sorotipo 1 também foi mencionada como um ponto de atenção.
Outro dado alarmante é o aumento dos casos de chikungunya, com 7.063 registros nas primeiras semanas de 2024. Apesar disso, houve uma redução de 34,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, a confirmação de uma morte pela doença e oito casos em investigação ressaltam a gravidade da situação.
No que diz respeito ao zika, o Ministério da Saúde reportou 1.954 casos prováveis no segundo semestre de 2023, sendo 116 casos em gestantes. Apesar de não ter sido registrada nenhuma morte, a associação do vírus com complicações neurológicas como microcefalia congênita e síndrome de Guillain-Barré permanece como uma preocupação.
Dessa forma, o Brasil enfrenta um momento crítico no combate às arboviroses urbanas, com o surgimento de casos de dengue, chikungunya e zika. As autoridades de saúde enfatizam a importância da prevenção e do controle do mosquito transmissor, destacando a necessidade de ações efetivas para conter a propagação dessas doenças.