Jacqueline foi apontada como responsável por assinar laudos de exames de HIV errados, o que resultou na infecção de pacientes transplantados. Após ser considerada foragida, ela se apresentou à polícia e prestou depoimento. Além dela, um dos sócios do laboratório, Walter Vieira, e um técnico do laboratório também foram presos. O caso está sob sigilo e tem causado grande comoção na sociedade.
De acordo com a nota do laboratório, Jacqueline teria apresentado documentação inidônea, induzindo a empresa a acreditar que ela tinha competência para assinar os laudos. Dois doadores tiveram laudos errados para HIV assinados pelo laboratório, o que resultou na infecção de seis pacientes durante os transplantes.
A defesa de Jaqueline alega que ela possui registro junto ao Conselho Federal de Farmácia, mas nunca cursou faculdade ou atuou como biomédica. Segundo os advogados, ela entregou os documentos originais na admissão, incluindo o diploma e o registro junto ao conselho, e a mensagem de texto com o diploma de biomédica seria falsa.
Após a confirmação dos casos de infecção, o PCS Lab Saleme foi interditado pela Vigilância Sanitária, em conjunto com a Anvisa, para investigações adicionais. Novos exames pré-transplante estão sendo realizados no Hemorio, com foco na segurança dos procedimentos.
O caso tem sido considerado grave pela Secretaria de Estado de Saúde e pelo Ministério da Saúde, que estão acompanhando de perto as investigações. A população está preocupada com a segurança dos serviços de saúde na região e espera por respostas concretas sobre o ocorrido.