A principal justificativa das prefeituras para essa decisão é a falta de doses a vencer nas próximas semanas. Dessa forma, as vacinas continuarão sendo aplicadas apenas nos grupos prioritários nessas localidades. No Rio de Janeiro, a faixa etária já havia sido ampliada em janeiro, incluindo jovens de 10 a 16 anos, e essa estratégia será mantida.
Em algumas capitais, como Porto Velho e Aracaju, a situação do estoque de doses é preocupante. Em Porto Velho, todas as doses recebidas já foram aplicadas e a prefeitura aguarda um reabastecimento prometido pelo Ministério da Saúde. Já em Aracaju, restam poucas vacinas disponíveis, com a cidade já tendo alcançado uma cobertura de quase 70% na primeira dose.
A vacinação contra a dengue prevê a aplicação de duas doses, com um intervalo de três meses entre elas. No entanto, em diversas capitais, a adesão à segunda dose tem sido baixa. Em cidades como Salvador, Natal e Belo Horizonte, a diferença entre as doses aplicadas e aquelas que completaram o esquema de imunização é significativa, o que representa um desafio para o alcance da proteção desejada contra a doença.
É importante que as autoridades de saúde e a população estejam atentas a esse cenário e busquem estratégias para aumentar a adesão à vacinação completa contra a dengue, garantindo assim uma maior proteção para a população vulnerável.