Esses números foram divulgados pelo Painel de Monitoramento das Arboviroses, plataforma desenvolvida pelo Ministério da Saúde. Segundo os dados apresentados, 55% dos casos prováveis de dengue registrados até o momento foram em mulheres, enquanto 45% foram em homens. As faixas etárias mais afetadas foram entre 20 a 29 anos, 30 a 39 anos e 40 a 49 anos, o que reforça a importância de ações de prevenção e controle mais eficazes.
No âmbito estadual, São Paulo se destacou como o estado com o maior número de casos prováveis, totalizando 291.423 registros. Logo em seguida vieram Minas Gerais (57.348), Paraná (31.786) e Goiás (27.081). Em relação ao coeficiente de incidência, o estado do Acre despontou em primeiro lugar, com 760,9 casos para cada 100 mil habitantes, seguido por São Paulo (633,9), Mato Grosso (470,2) e Goiás (368,4). Esses números refletem a necessidade de um esforço conjunto para conter a propagação da doença e proteger a população.
Diante desse cenário preocupante, é crucial que sejam adotadas medidas de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, para evitar um aumento ainda maior no número de casos e mortes. A conscientização da população, aliada às ações de vigilância e controle por parte das autoridades de saúde, são fundamentais para enfrentar essa grave situação e garantir a proteção da saúde pública.