De acordo com informações do Painel de Monitoramento das Arboviroses, do Ministério da Saúde, mais da metade dos casos prováveis de dengue foram identificados em mulheres, com 55%, enquanto os homens representaram os outros 45%. As faixas etárias mais afetadas foram de 20 a 29 anos, de 30 a 39 anos e de 40 a 49 anos.
Quando se trata da distribuição geográfica dos casos, o estado de São Paulo lidera a lista, com 291.423 registros. Em seguida, vêm Minas Gerais, com 57.348 casos prováveis, Paraná, com 31.786, e Goiás, com 27.081 ocorrências. Em relação ao coeficiente de incidência, o estado do Acre apresenta a situação mais preocupante, com 760,9 casos para cada 100 mil habitantes, seguido por São Paulo (633,9), Mato Grosso (470,2) e Goiás (368,4).
O Ministério da Saúde destacou em nota que, nos dois primeiros meses de 2025, houve uma redução significativa de 69,25% nos casos prováveis de dengue em comparação com o mesmo período do ano anterior. Essa diminuição, segundo a pasta, é fruto das medidas eficazes adotadas em cooperação com estados e municípios. No mesmo período de 2024, o Brasil havia contabilizado 1,6 milhão de casos prováveis de dengue, 1.356 óbitos e 85 casos em análise.
Diante desse cenário, é crucial que os esforços para o controle e prevenção da dengue sejam intensificados, a fim de garantir a segurança e o bem-estar da população brasileira.