Os dados mostram que a maioria dos casos confirmados ocorreu no estado de São Paulo, que contabiliza 38 ocorrências. Outros estados também relataram casos, incluindo Paraná (quatro), Pernambuco (três) e Rio Grande do Sul (um). Além disso, um total de 528 suspeitas de intoxicação foram descartadas até agora, o que indica um esforço significativo para identificar e tratar os casos reais.
Entre as ocorrências ainda em investigação, São Paulo novamente se destaca, com 44 notificações. Pernambuco aparece em segundo lugar, com 23 casos suspeitos, seguido pelo Rio de Janeiro (seis), Piauí (três), Mato Grosso do Sul (dois), Goiás (dois), Paraná (dois), além de Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba e Tocantins, cada um com um caso.
As fatalidades geradas por essa intoxicação também são uma preocupação crescente. Desde a última quarta-feira, não houve nova atualização sobre o número de óbitos, que se mantém em oito. Estão entre os falecidos seis pessoas em São Paulo e duas em Pernambuco. Ademais, há outros oito casos em investigação que podem estar relacionados a mortes provocadas pelo metanol, com investigações em andamento em Estados como São Paulo, Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Paraná. Até o momento, 26 suspeitas de óbitos decorrentes dessa intoxicação foram descartadas.
O cenário reforça a necessidade de uma fiscalização mais rigorosa sobre a venda de bebidas alcoólicas, especialmente considerando que o consumo indevido pode ter consequênciastragédias para a saúde pública. As autoridades de saúde são chamadas a intensificar as campanhas de conscientização e a monitorar de perto o que está sendo disponibilizado ao consumidor nas prateleiras. É essencial que os cidadãos estejam informados e alertas para os riscos associados ao consumo de bebidas não regulamentadas.