SAÚDE – Brasil redefine pressão arterial: 12 por 8 é agora pré-hipertensão, alerta nova diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia e outras entidades.

A recente atualização nas diretrizes brasileiras sobre manejo da pressão arterial traz mudanças significativas na forma como a hipertensão é classificada. Segundo o novo documento elaborado por entidades de renome, incluindo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a Sociedade Brasileira de Nefrologia e a Sociedade Brasileira de Hipertensão, a pressão arterial de 12 por 8 não é mais considerada normal. Em vez disso, esse valor agora é classificado como um sinal de pré-hipertensão.

Esta modificação tem como principal objetivo a detecção precoce de indivíduos que apresentam risco crescente de desenvolver hipertensão, permitindo que intervenções proativas sejam realizadas com maior eficácia. Este enfoque preventivo busca evitar a progressão da doença em pacientes, priorizando abordagens não farmacológicas que podem ser implementadas para melhorar a saúde cardiovascular da população.

Com essa nova diretriz, a pressão arterial é considerada normal apenas quando está abaixo de 12 por 8. Valores a partir de 14 por 9 continuam a ser categorizados como hipertensão, em níveis variados, conforme a aferição realizada por profissionais de saúde durante consultas. Essa mudança não apenas reclassifica a condição, mas também enfatiza a importância de consultas regulares e do monitoramento contínuo da pressão arterial.

Em comentários nas redes sociais, a Sociedade Brasileira de Cardiologia destacou a relevância desse documento, chamando a nova abordagem de essencial para a prática clínica dos cardiologistas em todo o Brasil. A entidade enfatizou que essa atualização é crucial para os profissionais que buscam realizar uma medicina fundamentada em evidências e alinhada às recomendações atuais.

Ao reavaliar os parâmetros de pressão arterial, os especialistas estão se mobilizando para melhorar a prevenção e o tratamento da hipertensão no Brasil. Com isso, a expectativa é de que um número crescente de pacientes possa evitar complicações associadas a essa condição, contribuindo para uma melhoria geral da saúde pública no país. Essa mudança representa não apenas um avanço técnico, mas também um compromisso com o bem-estar da população, refletindo um panorama mais consciente e proativo na gestão de doenças crônicas.

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