A partir do dia 2 de maio, a vacinação contra a febre aftosa será suspensa nesses locais, o que representa um avanço significativo nas políticas de controle e prevenção da doença. Essa medida também inclui a proibição do armazenamento e comercialização das vacinas, com exceção dos locais autorizados pelo Serviço Veterinário Oficial. Essa restrição tem como objetivo evitar a circulação desnecessária de vacinas, uma vez que a doença foi erradicada nessas regiões.
Além disso, a compra de novos animais para aumentar o rebanho nesses estados também foi suspensa, assim como o comércio entre esses locais, até que a Organização Mundial de Saúde Animal reconheça oficialmente o status sanitário de livre de febre aftosa sem vacinação. Essas medidas visam garantir a manutenção do status alcançado, prevenindo possíveis reintroduções da doença.
Durante esse período de transição, novos animais poderão ser adquiridos apenas de zonas livres de febre aftosa com vacinação, para abate ou exportação. Todos os procedimentos de transporte e movimentação dos animais deverão seguir protocolos rígidos, como o transporte em veículos lacrados e o encaminhamento direto para estabelecimentos autorizados.
Essa conquista reflete o compromisso do Brasil com a saúde animal e a importância de medidas eficazes de controle e prevenção de doenças. O reconhecimento desses estados como livres de febre aftosa sem vacinação representa um marco histórico e reforça a posição do país como um dos líderes na pecuária global.