O foco principal desse acordo é aprimorar as plataformas de vacinas virais e bacterianas desenvolvidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), uma das principais instituições de pesquisa em saúde pública e biomedicina do Brasil. O Ministério das Relações Exteriores destacou que a assinatura do pacto faz parte de uma estratégia mais ampla, alinhada aos compromissos estabelecidos entre o Brasil e a Índia, promovendo o crescimento do comércio e investimentos em áreas estratégicas.
Um dos projetos prioritários desse novo acordo é a vacina pneumocócica 24 valente, para a qual está prevista a realização de estudos colaborativos que validarão sua eficácia e segurança. Além disso, o pacto também prevê a transferência de tecnologia para a produção da vacina pneumocócica 14 valente, um passo que tem o potencial de assegurar a produção nacional e o fornecimento desses imunizantes ao Sistema Único de Saúde (SUS), contribuindo para a autonomia do Brasil nessa área.
A parceria prevê ainda um amplo intercâmbio de conhecimento e práticas entre os dois países, abrangendo o desenvolvimento de vacinas, a vigilância epidemiológica e ações que incentivem a inovação e a proteção da propriedade intelectual. Nesse contexto, a Biological E Limited se encarregará de compartilhar sua experiência em pesquisa e desenvolvimento, enquanto a Bio-Manguinhos, unidade da Fiocruz, oferecerá sua infraestrutura produtiva e expertise em biotecnologia.
Com essa colaboração, o Brasil busca não apenas fortalecer sua capacidade de produção de vacinas, mas também ampliar o acesso da população a imunizantes seguros e eficazes. O ministério enfatizou que este acordo é um marco estratégico que reforça a soberania tecnológica brasileira nesta área, assegurando um fornecimento mais imediato de vacinas essenciais e estimulando o desenvolvimento de novas gerações de imunizantes.









