De acordo com o boletim, a circulação do VSR tem causado um expressivo aumento na incidência e mortalidade de SRAG em crianças com até 2 anos de idade. Além disso, outros vírus respiratórios como Sars-CoV-2 (covid-19) e rinovírus continuam com uma alta incidência na população infantil. Já entre os idosos, a principal causa de mortes por SRAG ainda é a covid-19.
Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a maioria dos casos positivos para vírus respiratórios foram de VSR (58,0%), seguido por Sars-CoV-2 (7,9%), Influenza A (24,3%) e Influenza B (0,4%). Em relação às mortes nesse mesmo período, as principais causas foram Sars-CoV-2 (46,4%), Influenza A (38,0%), VSR (11,6%) e Influenza B (1,1%).
Considerando os casos positivos no ano corrente, a distribuição dos vírus respiratórios é a seguinte: VSR (35,8%), Sars-CoV-2 (35,0%), Influenza A (16,3%) e Influenza B (0,3%). Diante desse cenário, a vacinação contra a influenza é enfatizada como fundamental pelo pesquisador Marcelo Gomes, da Fiocruz, ressaltando a importância do uso de máscaras de qualidade para prevenir a disseminação dos vírus respiratórios.
Ao analisar a situação por estados, 22 apresentam um crescimento de casos de SRAG, enquanto em relação aos casos de SRAG por covid-19, há indicativos de queda em estados do Centro-Oeste, Sudeste e Sul, enquanto nas demais regiões a tendência é de estabilidade.
Por fim, a análise por capitais aponta que 19 apresentam um sinal de crescimento nos casos de SRAG, reforçando a importância das medidas de prevenção e cuidados para conter a propagação dessas infecções respiratórias.