Segundo o boletim, a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é uma complicação respiratória que pode estar associada ao agravamento de infecções virais, como é o caso do rinovírus. Esse agente viral altamente contagioso, responsável por grande parte dos resfriados comuns, tem levado ao aumento de casos de SRAG, especialmente em crianças pequenas, que são mais suscetíveis.
Além dos estados citados, o boletim Infogripe também destaca um aumento de casos de SRAG envolvendo crianças e adolescentes no Espírito Santo, Goiás, Amazonas e Amapá, embora ainda não haja dados laboratoriais que identifiquem as causas específicas desses quadros.
No entanto, é importante ressaltar que, apesar desse aumento preocupante nos casos de SRAG em algumas regiões do Brasil, as ocorrências associadas à covid-19 estão em queda na maioria dos estados das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. A notícia positiva é que a predominância dos casos de SRAG nas últimas semanas epidemiológicas analisadas foi de 11% para influenza A, 11,1% para influenza B, 4,9% para vírus sincicial respiratório (VSR), 36,8% para rinovírus e 24,2% para o coronavírus da covid-19.
Com base nos dados apresentados, é essencial que as autoridades de saúde estejam atentas a essa tendência de aumento de casos mais graves de infecções virais, principalmente entre crianças e adolescentes, e adotem medidas preventivas para conter a propagação desses agentes infecciosos. A Fiocruz destaca a importância da vigilância e do controle para evitar o agravamento desses quadros e proteger a população, em especial os grupos mais vulneráveis.
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