SAÚDE – Aumento de casos de SRAG em 10 estados brasileiros preocupa autoridades de saúde durante pandemia de Covid-19.

Um novo boletim divulgado pelo InfoGripe revelou um aumento significativo no número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em diversos estados do Brasil. De acordo com o relatório, dez estados, incluindo Amapá, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Roraima e São Paulo, apresentaram um crescimento nos números de SRAG.

Esse aumento está relacionado aos vírus influenza A, sincicial respiratório (VSR) e rinovírus, indicando uma retomada do crescimento da doença respiratória na região centro-sul do país. Além disso, estados localizados no Norte, como Amapá, Roraima e Ceará, também registraram um aumento na circulação do VSR, principalmente em crianças pequenas.

Apesar desse cenário preocupante, a nível nacional, há indícios de estabilidade nos casos de SRAG, tanto a longo prazo quanto a curto prazo. A semana epidemiológica 25, que ocorreu de 16 a 22 de junho, foi analisada com base nos dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 24 de junho.

A covid-19, por sua vez, tem mantido índices baixos de circulação, mas tem sido a principal causa de internações por SRAG em idosos no estado do Ceará nas últimas semanas. Alguns estados nas regiões Norte e Nordeste também têm apresentado uma atividade leve da doença.

A pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz) e do InfoGripe, destacou a importância da vacinação contra a influenza e a covid-19, além de recomendar o uso de máscaras em locais com aglomerações. Portella alertou para a necessidade de atenção especial nas regiões Norte e Nordeste, onde há um início de atividade da covid-19.

Em relação aos dados dos últimos quatro semanas epidemiológicas, a prevalência dos vírus influenza A, influenza B, VSR e Sars-CoV-2/Covid-19 foi analisada, mostrando um panorama dos casos positivos e óbitos relacionados a essas infecções respiratórias.

Diante desse cenário, é fundamental manter as medidas de proteção e vigilância, visando o controle da circulação desses vírus respiratórios e a segurança da população em geral. A recomendação é seguir as orientações das autoridades de saúde e buscar a imunização sempre que possível.

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