SAÚDE – Anvisa Proíbe Adoçante Alulose Após Avaliação de Segurança e Falta de Autorização para Uso no Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou uma medida rigorosa ao proibir a comercialização, distribuição, importação, propaganda e utilização de produtos à base de alulose, um adoçante desenvolvido pela empresa Sainte Marie Importação e Exportação. A decisão foi oficializada por meio de uma publicação no Diário Oficial da União na última segunda-feira, dia 22.

A alulose é um adoçante que tem ganhado atenção por sua semelhança com o açúcar, no entanto, sua exclusão das substâncias autorizadas pela Anvisa para a utilização como adoçante ou ingrediente alimentar foi o principal fator para a determinação. O regulamento da agência ressalta que alimentos ou ingredientes inéditos, aqueles que não possuem um histórico de consumo prévio no país, necessitam passar por um processo de avaliação antes da autorização para serem comercializados.

Durante essa análise, a Anvisa leva em consideração não apenas a composição do ingrediente, mas também o modo de fabricação, assegurando que não ocorram concentrações de substâncias potencialmente nocivas à saúde. O objetivo é garantir que os níveis de segurança sejam respeitados, protegendo assim a saúde da população. A avaliação inclui a verificação se o novo ingrediente pode induzir a riscos que extrapolam os limites considerados seguros para o consumo humano.

A decisão de proibir a alulose reflete o compromisso da Anvisa em monitorar rigorosamente produtos alimentícios e ingredientes, assegurando que qualquer novidade no setor alimentício passe por um processo de análise minuciosa. A agência reafirma que a saúde pública é uma prioridade, e, por isso, novos produtos devem ser examinados criteriosamente antes de chegarem às prateleiras dos supermercados.

Com essa medida, a Anvisa reforça sua atuação na regulamentação de substâncias alimentares e adoçantes, trazendo uma importante discussão sobre a segurança alimentar e a necessidade de um regulamento mais restritivo, especialmente em um mercado em constante evolução. Assim, a agência continua a desempenhar seu papel de guardião da saúde dos brasileiros, evitando a exposição a substâncias que possam trazer riscos à saúde pública.

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