SAÚDE – Anvisa Apreende Lotes Falsificados dos Medicamentos Mounjaro e Opdivo, Proibindo Venda e Uso Imediatos

Em uma decisão contundente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou, nesta quinta-feira, a apreensão de um lote falsificado do medicamento Mounjaro e de outro lote do Opdivo, este último utilizado no tratamento de câncer. Os órgãos reguladores estão intensificando suas ações para garantir a segurança da população e a integridade dos medicamentos que circulam no Brasil.

A Anvisa informou que está proibida a venda, distribuição e uso do lote 082024 do Mounjaro. Esse lote foi identificado como sendo produzido por uma empresa desconhecida, após a Eli Lilly, fabricante legítima do medicamento, alertar a agência reguladora de que não tinha qualquer relação com a produção do referido lote. O alerta levantou sérias preocupações sobre a segurança dos pacientes que podem, inadvertidamente, ter acesso a produtos falsificados.

Além do Mounjaro, a Anvisa também tomou medidas contra o lote ACS1603 do Opdivo. Assim como o lote do medicamento para diabetes, este também foi fabricado por uma entidade não identificada, razão pela qual sua comercialização, distribuição e uso estão igualmente proibidos. A empresa Bristol-Myers Squibb, responsável pelo Opdivo, notificou a Anvisa sobre a irregularidade, demonstrando o comprometimento das fabricantes em garantir a qualidade dos produtos oferecidos aos pacientes.

A Anvisa ressalta que, devido à natureza falsificada desses produtos, “não há nenhuma garantia sobre o seu conteúdo, origem ou qualidade”, o que representa um risco significativo à saúde pública. Em sua comunicação, a agência é clara: “Por isso, não devem ser usados em nenhuma hipótese.” A recomendação é de extrema importância, considerando os potenciais danos que esses medicamentos podem causar aos pacientes.

Diante dessa situação, a Anvisa convoca a população para se manter atenta. Aqueles que identificarem os lotes mencionados devem entrar em contato com a agência por meio de seus canais de atendimento. A cooperação do público é fundamental para o combate à falsificação de medicamentos, um problema sério que afeta não apenas a segurança dos pacientes, mas também a confiança no sistema de saúde como um todo.

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