Além das fatalidades, as autoridades de saúde revelaram que há outros 15 casos confirmados de intoxicação por metanol, com mais 181 situações em fase de investigação, incluindo seis mortes que também estão sendo analisadas. A cidade de São Paulo lidera a lista de casos, com 16 confirmações, seguida por Osasco, São Bernardo do Campo, Itapecerica da Serra e Guarulhos, que apresentam um caso cada.
Em resposta a essa preocupante situação, os órgãos de vigilância sanitária intensificaram suas ações. Nesta quarta-feira, um estabelecimento na zona Leste da capital foi interditado devido a condições sanitárias inadequadas, além de se encontrar com produtos alimentícios vencidos. Durante a fiscalização, foram apreendidas seis garrafas de bebidas alcoólicas.
Desde o início dessa crise de saúde pública, as equipes da Vigilância Sanitária Estadual, em colaboração com as vigilâncias municipais, o Procon e a Polícia Civil, já interditaram um total de 12 estabelecimentos e inspecionaram outros 23. Para coibir ainda mais a comercialização de produtos prejudiciais, a Secretaria da Fazenda e Planejamento tomou medidas preventivas, suspendendo a inscrição estadual de seis distribuidoras e dois bares, totalizando oito locais afetados pela ação.
As autoridades reforçam a importância de se evitar o consumo de bebidas alcoólicas não identificadas ou de procedência duvidosa, alertando sobre os riscos à saúde associados ao metanol, uma substância tóxica que pode resultar em consequências fatais. A situação continua em monitoramento, com um apelo à população para que permaneça atenta e denuncie quaisquer irregularidades.
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