SAÚDE – Alarmante aumento de hospitalizações de idosos por gripe leva entidades a promoverem debate sobre os riscos do vírus da influenza.



Em 2024, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou um aumento alarmante de 189% nas hospitalizações de idosos por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza em comparação com o ano anterior. Esses dados preocupantes levaram a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) a promover um evento crucial intitulado “Além da Gripe – Um debate sensível à gravidade dos riscos e impactos provocados pelo vírus da influenza”.

O objetivo desse encontro é alertar a população sobre a sazonalidade da gripe, principalmente devido aos baixos índices de vacinação e aos perigos que essa realidade pode acarretar para os adultos com mais de 60 anos. De acordo com as entidades responsáveis pela iniciativa, a sazonalidade da gripe está diretamente ligada ao início do outono e às mudanças climáticas que ocorrem em diversas regiões do Brasil. Nesse período, as baixas temperaturas favorecem a circulação mais intensa do vírus da influenza, o que aumenta a necessidade de proteção e o risco de internações hospitalares.

Além disso, foi apontado que, a partir dos 40 anos de idade, os idosos têm um risco dez vezes maior de sofrer um ataque cardíaco e oito vezes maior de ter um acidente vascular cerebral (AVC) nos primeiros três dias após serem infectados pelo vírus da gripe. Mesmo após o período inicial de contaminação, os idosos continuam apresentando um risco elevado de AVC por até dois meses, o que tem impacto direto no aumento das admissões em unidades de terapia intensiva (UTI), que cresceram em 187%, e no aumento de 157% no número de óbitos.

Diante desses dados preocupantes, é essencial que a população esteja ciente dos riscos associados à gripe, especialmente para os idosos, e tome as medidas necessárias para se proteger, como a vacinação e a adoção de práticas de higiene e distanciamento social. A conscientização e a prevenção são fundamentais para garantir a saúde e o bem-estar desses indivíduos vulneráveis.

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