De acordo com informações preliminares, o sargento teria invadido a clínica onde sua ex-companheira se encontrava e, após meses de ameaças contra ela, disparou várias vezes com uma arma de fogo. A situação se agravou ainda mais quando, em um momento de desespero e raiva, ele utilizou uma faca para desferir dez golpes contra Amanda. O ataque chocou a comunidade local, que já vinha acompanhando a escalada de ameaças proferidas pelo militar à sua ex-mulher.
Samir Nascimento Rodrigues de Carvalho era membro do 6º Batalhão de Polícia do Interior (6º BPM/I) e sua prisão levantou questões acerca da segurança de mulheres em situação de violência doméstica. O delegado responsável pelo caso afirmou que o crime é um exemplo claro de como as ameaças não devem ser desconsideradas e que é preciso um olhar mais atento para as inquietações das vítimas.
Familiares e amigos de Amanda expressaram sua indignação diante do ocorrido e enfatizaram a urgência de ações mais eficazes para combater a violência de gênero. Esta situação também provocou um debate mais amplo sobre como as instituições podem melhorar a proteção a mulheres em risco, evitando que casos trágicos como esse se repitam.
O afastamento do sargento parece ser uma medida necessária diante da gravidade da situação, mas a sociedade clama por respostas mais robustas no enfrentamento da violência doméstica, em busca de justiça e segurança para todos.