São Paulo registra primeira morte por chikungunya em 2025: homem de 60 anos morador de Tupã é vítima da doença.

No interior de São Paulo, o município de Tupã foi palco da primeira morte por chikungunya no estado em 2025. O triste episódio vitimou um homem de 60 anos, que apresentava sintomas da doença desde o início do ano e veio a óbito em janeiro.

Após a confirmação da morte pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) de São Paulo, a prefeitura de Tupã iniciou uma busca e eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da chikungunya, em áreas abandonadas da região.

A chikungunya é uma arbovirose caracterizada por febre súbita, dores intensas nas articulações e manchas vermelhas na pele. Transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, a doença tem origem na língua makonde e seu nome significa “aquele que se dobra”, em referência à postura encurvada adotada por quem é afetado.

Desde sua detecção no Brasil em 2014, nos estados do Amapá e Bahia, a chikungunya se espalhou por todo o território nacional. Os sintomas da doença incluem febre, dores articulares, edema nas articulações, dor de cabeça, entre outros.

As autoridades de saúde enfatizam a importância de procurar assistência médica ao apresentar sintomas da chikungunya e alertam contra a automedicação, que pode mascarar os sintomas e dificultar o diagnóstico correto.

O Ministério da Saúde orienta o tratamento dos pacientes de forma integral e gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com base nos sintomas apresentados. Até o momento, não existe tratamento antiviral específico para a chikungunya, sendo a terapia baseada em medicamentos e suporte médico.

A Secretaria de Estado da Saúde continua monitorando o cenário das arboviroses em São Paulo e lançou o Plano de Contingência das Arboviroses Urbanas 2025/2026, com medidas de combate à dengue, chikungunya e zika. A população deve ficar atenta aos sintomas e procurar atendimento médico ao menor sinal da doença.

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