A concentração teve início por volta das 11h, na confluência da Avenida Paulista com a Rua Augusta, em frente ao Banco Safra. Os participantes levantaram bandeiras e empunharam panelas, simbolizando seu clamor pela paz e pela justiça. Durante o evento, foram denunciadas a grave situação de fome em Gaza e o bloqueio israelense, intensificado nos últimos dois anos de intenso conflito.
Rawa Alsagheer, membro da Samidoun, destacou que a política de Israel impede a entrada de ajuda humanitária, permitindo apenas quantidades ínfimas que, na verdade, fomentam ainda mais a tensão interna na região. “É hora de rompermos as relações entre o Brasil e a ocupação israelense”, afirmou, enfatizando que as empresas e bancos brasileiros que se aliam a essa ocupação também serão alvo das demandas sociais.
Today’s protest also focused on the escalating humanitarian crisis in Gaza, where, segundo um relatório recente, 100% da população enfrenta insegurança alimentar aguda. Estima-se que cerca de 470 mil pessoas, o que equivale a 22% da população, estejam vivendo em condições de fome catastrófica, com muitos necessitando urgentemente de assistência médica para desnutrição.
A Organização das Nações Unidas (ONU) classificou Gaza como “o lugar mais faminto do mundo”, alertando que um terço da população passa dias sem se alimentar adequadamente. Desde o início do conflito em outubro de 2023, mais de 59 mil palestinos foram mortos, incluindo um número alarmante de crianças.
Os manifestantes deixaram claro que sua luta não se limita à libertação de ativistas, mas se estende ao apoio à resistência palestina como um todo. O clamor por justiça, liberdade e a responsabilização das políticas sionistas ressoou forte em cada canto do protesto, sinalizando que a mobilização em prol da causa palestina está longe de se extinguir.