A proposta, coautorada pela deputada Marina Helou, integrante do partido Rede, argumenta que o uso constante de dispositivos móveis em sala de aula prejudica a capacidade de foco dos estudantes. Além dos celulares, a nova legislação também abrange o uso de tablets e relógios inteligentes, visando um ambiente de aprendizado mais produtivo e livre de distrações tecnológicas.
Com essa decisão, São Paulo se torna o primeiro estado brasileiro a implementar tal proibição em nível estadual, seguindo os passos de cidades que já adotaram medidas semelhantes. A expectativa é que a lei seja sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas, do partido Republicanos, e entre em vigor no início do próximo ano letivo.
Ademais, em nível federal, o ministro da Educação, Camilo Santana, mencionou que o governo está trabalhando para aprovar uma legislação unificada que proíba o uso de celulares durante as aulas em todo o Brasil. Essa iniciativa demonstra uma crescente preocupação com os impactos da tecnologia no contexto educacional, refletindo debates mais amplos sobre como equilibrar o uso da tecnologia e a qualidade do ensino.
Aprovações como essa alimentam um debate importante entre educadores, pais e alunos sobre o papel da tecnologia na educação, suas vantagens, mas também os desafios que apresentam. Com essa mudança, o estado paulista busca assegurar um ambiente de aprendizado mais focado e eficiente, onde os alunos possam se concentrar plenamente em suas atividades escolares.