Durante a cerimônia, destacou-se o papel essencial do Exército Vermelho na libertação do campo, onde estima-se que 1,1 milhão de judeus foram assassinados, representando um dos capítulos mais sombrios da Segunda Guerra Mundial. A importância de revisitar esses históricos eventos foi ressaltada por líderes presentes, que enfatizaram a necessidade de nunca esquecer as atrocidades cometidas e a urgência de se lutar contra a intolerância e o antissemitismo nos dias de hoje.
O ato contou com a presença de autoridades, incluindo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB), além de diplomatas e líderes comunitários. Ambos participaram da cerimônia de acendimento das velas do menorá, símbolo da sabedoria divina, usando quipás como sinal de respeito e solidariedade às vítimas.
Laura Feldman, presidente da CIP, reforçou a relevância do evento, afirmando que “o papel do Exército Vermelho foi fundamental para expor ao mundo a brutalidade do Holocausto”. Além de prestar homenagem aos que perderam suas vidas, a cerimônia também foi uma oportunidade para refletir sobre os desafios sociais e políticos atuais, reiterando a importância da educação e da memória coletiva no combate ao ódio.
À medida que o mundo avança, iniciativas como essa são cruciais para assegurar que as lições do passado não sejam esquecidas, e que a sociedade continue a lutar contra qualquer forma de discriminação e violência.