O assalto ao Quartel Moncada, realizado em 1953 por jovens revolucionários liderados por Fidel Castro, é considerado o ponto de partida da Revolução Cubana, simbolizando a luta contra a opressão e a busca por justiça social. As intervenções no evento ressaltaram a importância de renovar os compromissos com essa luta, mais ainda diante do endurecimento das sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos.
Everton Souza, representante do MPSC, enfatizou que o 26 de julho serve como um lembrete de que a revolução em Cuba continua viva. Ele afirmou que, apesar das dificuldades econômicas, Cuba mantém-se como um exemplo positivo em áreas cruciais como saúde pública e educação. Além disso, Souza mencionou o impacto negativo das ingerências externas e a necessidade de solidariedade global para enfrentar essas adversidades.
O ato também marcou o lançamento de uma agenda de atividades que celebrarão os 100 anos de nascimento de Fidel Castro em 2026. A proposta é intensificar o estudo e a discussão sobre o pensamento do líder cubano, considerado uma referência não apenas para Cuba, mas para diversas lutas sociais ao redor do mundo.
Adicionalmente, o evento abordou o papel dos BRICS como uma plataforma potencialmente estratégica para fortalecer a soberania dos países do Sul Global. A colaboração com esse grupo, segundo os organizadores, pode abrir novas oportunidades de cooperação, particularmente em campos como a biotecnologia, área em que Cuba já possui reconhecimento internacional.
O ato em São Paulo, além de ser uma celebração, é um convite para refletir sobre os laços históricos e de luta entre Cuba e a Palestina, ressaltando a importância da solidariedade internacional na defesa dos direitos e da autodeterminação de nações em busca de justiça e progresso.