Atualmente, os tipos sanguíneos B-, AB- e AB+ estão completamente em falta, enquanto o O negativo, considerado o tipo sanguíneo universal, também apresenta um estoque alarmantemente baixo. De acordo com a assistente social da instituição, Vanessa Fireman, a escassez abrange todos os grupos negativos, o que compromete o atendimento em situações de emergência. “Precisamos de todos os tipos, mas principalmente dos negativos, que são menos representativos e têm maior dificuldade de reposição”, enfatizou.
Dados divulgados indicam que, em um dia recente, o Banco de Sangue registrou apenas 86 bolsas de O+, o tipo mais comum entre os brasileiros. Em contraste, todos os tipos negativos somavam apenas 18 unidades, uma discrepância que destaca o desafio que as equipes de saúde enfrentam nesse cenário de crise.
Embora alguns tipos sanguíneos demandem menos frequência de doação, como AB- e AB+, sua importância não pode ser subestimada. Em situações urgentes, a falta de bolsas pode colocar vidas em risco, uma vez que pessoas com sangue negativo necessitam receber transfusões do mesmo fator.
Uma única doação pode ter um impacto significativo, salvando até quatro vidas. Portanto, a solidariedade da comunidade se torna um aspecto vital para reverter essa situação crítica. As doações podem ser realizadas na Santa Casa de Maceió em horários específicos durante a semana, com estacionamento gratuito para os doadores.
Os interessados em contribuir devem atentar a certos requisitos: estar em boas condições de saúde, ter entre 18 e 60 anos, pesar acima de 55 kg e ter dormido ao menos seis horas na noite anterior. A instituição também solicita que não se tenha ingerido bebidas alcoólicas no dia anterior à doação e que se apresente um documento oficial com foto.
Em tempos de crise, o chamado à solidariedade se torna ainda mais urgente. Através das doações, é possível garantir o funcionamento do sistema de saúde e salvar vidas, destacando a importância do engajamento da sociedade nesse esforço coletivo.
