Sandrão contou que, ao contrário do que muitos poderiam imaginar, a convivência entre Suzane e Elize era relativamente tranquila. “De princípio, era normal. Elas não eram amigas, pois Suzane não se relacionava bem com muitas pessoas”, revelou, dando um panorama sobre a dinâmica interna que existia no presídio.
A relação de Sandrão com as duas mulheres, conforme ela mesma destacou, tinha características distintas. “Eu e Elize ficamos muito amigos. Embora houvesse hiatos entre mim e Suzane, o relacionamento foi intenso e sempre deixou uma sensação de que poderia continuar”, disse ela, refletindo sobre a profundidade de seus laços. Também admitiu que, em alguns momentos, Suzane podia apresentar ciúmes de Elize, principalmente quando ela estava mais próxima da outra.
Uma das partes mais emocionantes da entrevista foi quando Sandrão relembrou seu primeiro beijo com Suzane. “Me apaixonei de verdade por ela. Eu acredito que ela também sentia o mesmo. Estávamos trabalhando em uma atividade, e nesse momento, a conexão foi inegável. Era arriscado, pois se soubessem que estávamos juntas, poderia causar grandes problemas para nós”, relatou, enfatizando o risco emocional e social que vivenciavam.
Sandrão também refletiu sobre a natureza de seu relacionamento com Suzane, afirmando que, embora houvesse uma intensidade que caracterizava aqueles momentos, a amizade com Elize trouxe uma outra forma de felicidade. “As duas são pessoas encantadoras, cada uma à sua maneira, e conseguem cativar”, comentou. Em sua narrativa, ela não deixou de lado a complexidade de suas vivências, garantindo que, independentemente de como as outras pessoas possam interpretar seus sentimentos, o tempo que passou com Suzane foi significativo e feliz para ela.
Ao finalizar, Sandrão reafirmou que sua história com Suzane foi marcante, e que, apesar das opiniões externas e possíveis manipulações, ela viveu momentos que valeram a pena.
