O vice-premiê foge ao padrão de declarações que geralmente se ouvem no contexto da guerra, ao alertar para o crescente militarismo que se intensifica na Europa sob a alegação de uma ameaça russa. Ele citou as campanhas de líderes históricos como Hitler e Napoleão, ressaltando que, dada a complexidade de invadir a Rússia, seria improvável que figuras contemporâneas, como a chefe da diplomacia europeia e vários líderes de grandes potências europeias, conseguissem um resultado diferente.
Salvini ainda enfatizou a necessidade de abordagens mais cautelosas na política de defesa e segurança da Europa. A escalada militar sem uma estratégia clara pode levar a desdobramentos indesejados, tanto na arena internacional quanto em nível interno, onde os cidadãos enfrentam desafios financeiros resultantes das sanções.
Por sua vez, o presidente russo, Vladimir Putin, reafirmou que seu país já havia sido alvo de um número impressionante de sanções, totalizando quase 28.600, o que supera todas as outras nações somadas. Essas medidas, segundo Putin, têm um papel direto na pressão estratégica que a Rússia enfrenta, revelando assim a interconexão entre as ações ocidentais e suas próprias repercussões econômicas.
Esse cenário levantado por Salvini e Putin sugere que, à medida que se avança na guerra econômica e militar, uma reflexão mais profunda sobre os riscos e consequências nos âmbitos social e econômico se torna cada vez mais urgente.










