Em resposta a essas interrupções, o Governo do Rio de Janeiro anunciou que irá notificar formalmente a operadora de telefonia Oi, responsabilizando-a por “graves falhas técnicas” que comprometeram um serviço vital de saúde pública. A Secretaria de Estado de Saúde manifestou sua expectativa de que a operadora forneça uma solução definitiva para evitar futuras interrupções, sublinhando a necessidade de garantir a estabilidade no atendimento em situações de urgência.
A operadora Oi, por sua vez, justificou as falhas no funcionamento do telefone 192 atribuindo-as ao rompimento de fibra ótica decorrente de um ato de “vandalismo”. Este tipo de incidente, se confirmado, levanta ainda mais preocupações sobre a segurança e vulnerabilidade das infraestruturas de telecomunicações essenciais para os serviços de emergência.
O Samu desempenha um papel crucial, atendendo casos de urgência e emergência com equipes altamente treinadas, compostas por socorristas, técnicos em enfermagem, enfermeiros e médicos especializados. O serviço é financiado pelos governos federal, estadual e municipais e foi criado em 2003 como parte da Política Nacional de Urgências e Emergências. Disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, o Samu pode ser acionado pelo telefone 192 e atende a população em residências, locais de trabalho e vias públicas.
As interrupções do serviço têm causado grande preocupação entre os cidadãos, que dependem do atendimento rápido e eficiente do Samu em casos críticos. A continuidade dessas falhas representa um risco grave, potencialmente colocando vidas em perigo e, dessa maneira, a pressão por uma resolução definitiva se intensifica. A situação expõe a necessidade de revisão e fortalecimento das infraestruturas de comunicação que suportam serviços de emergência, assegurando que interrupções não comprometam a saúde e a segurança da população.