“Enquanto a mensagem não chegar ao Senado, existe o risco de adiarmos a sabatina. Por ora, as datas permanecem como marcadas”, declarou Alencar. A situação se complica ainda mais pelo fato de que Messias, embora já tenha se encontrado com alguns senadores, admite que ainda não teve a oportunidade de dialogar com Alcolumbre, manifesto que pretende fazê-lo em um momento oportuno.
A escolha de Jorge Messias gerou descontentamento entre os senadores, especialmente porque o preferido de muitos, incluindo Alcolumbre, era Rodrigo Pacheco. A falta de aviso prévio sobre a decisão do governo aumentou as tensões entre o Executivo e o Legislativo, já que o descontentamento do presidente do Senado se intensificou. Messias chegou a enviar uma carta a Alcolumbre, enfatizando seu desejo de contribuir com o Senado e abordando sua trajetória anterior na Casa.
Esta movimentação foi interpretada como uma tentativa de suavizar as relações após a escolha controversa. Messias expressou sua intenção de conversar com cada senador individualmente para apresentar sua visão sobre o Judiciário e ouvir suas preocupações. Em resposta, Alcolumbre reafirmou que o Senado avaliará a indicação no momento apropriado, reafirmando o respeito institucional e a importância do diálogo entre os poderes. O desfecho desse impasse político será observado com atenção, visto seu potencial impacto nas relações entre o governo e o Senado no futuro próximo.
