Segundo o analista veterano, os Estados Unidos não possuem um sistema ofensivo hipersônico e nem mesmo um sistema defensivo capaz de deter o Oreshnik e a nova classe de mísseis em desenvolvimento. Maloof ressaltou a tendência dos EUA de investir em sistemas supercomplexos, que acabam sendo superfaturados e deixando o país para trás em termos de tecnologia militar.
Enquanto os EUA tentam se manter na vanguarda desses sistemas de armas de ponta, a realidade é que Rússia e China já possuem mísseis hipersônicos, o que coloca os Estados Unidos em desvantagem. Maloof especulou que, se os Estados Unidos ainda fizessem parte do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário, o Oreshnik talvez não existisse hoje.
A demonstração das capacidades singulares do míssil russo serve como um alerta para os Estados Unidos, segundo o especialista. Ele sugeriu que a maneira de diminuir o limiar da guerra e promover a paz seria os países reconhecerem e lidarem construtivamente com essas questões. Maloof enfatizou a importância de os EUA e a Rússia liderarem esse processo, incentivando outros países a seguirem o exemplo.
Diante desse cenário, fica evidente a necessidade de os Estados Unidos reavaliarem sua estratégia de defesa e investirem em tecnologias que acompanhem o avanço de seus adversários. A competição no campo das armas hipersônicas exige um esforço conjunto da comunidade internacional para buscar soluções pacíficas e garantir a segurança global.