Após a queda do regime do presidente sírio Bashar al-Assad, que estava no poder há 24 anos, a Rússia solicitou uma reunião privada no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para discutir os desdobramentos do conflito na região. A reunião está marcada para a próxima segunda-feira (9/12) e será fechada, de acordo com o anúncio de Dmitry Polyanskiy, primeiro representante permanente adjunto da Rússia na ONU.
A situação na região é considerada instável e complexa, com diversas forças e interesses em jogo. O governo de Assad contava com o apoio da Rússia, Irã e grupo Hezbollah, enquanto os Estados Unidos apoiavam os grupos armados curdos. Com a queda do regime de Assad, o chefe do Estado-Maior Geral de Israel, Herzi Halevi, indicou que o país poderá intervir na Síria, o que aumenta ainda mais a tensão na região.
O enviado especial da ONU para a Síria, Geir Pedersen, afirmou que a situação na região está mudando rapidamente e que é necessário discutir os próximos passos com urgência. A Força de Observação de Desengajamento da ONU, que monitora o cessar-fogo entre Israel e Síria, também está em pauta para a reunião do Conselho de Segurança.
A queda de Bashar al-Assad ocorreu após o grupo Hayat Tahrir al-Sham (HTS) invadir Damasco, capital da Síria. O HTS é considerado um grupo terrorista pelo Conselho de Segurança da ONU, o que aumenta a preocupação com a situação na região.
Diante de todos esses acontecimentos, a comunidade internacional aguarda com expectativa as deliberações que serão tomadas na reunião do Conselho de Segurança da ONU, na segunda-feira. O cenário na Síria é complexo e imprevisível, e as próximas ações dos países envolvidos terão um impacto significativo na estabilidade da região.









