Rússia sofre devastador terremoto de magnitude 8,8, gerando tsunami e alertas de evacuação em várias áreas costeiras; danos materiais são significativos.

Na terça-feira, 29 de julho, a costa leste da Rússia foi abalada por um forte terremoto de magnitude 8,8. O evento sísmico, um dos mais intensos registrados na região nas últimas décadas, teve seu epicentro localizado a cerca de 125 quilômetros da costa, com uma profundidade de 18,2 quilômetros. A cidade de Petropavlovsk-Kamchatskiy, com uma população de aproximadamente 165 mil habitantes, foi uma das áreas mais afetadas. A força do abalo gerou um tsunami que causou significativos danos materiais, arrastando estruturas e causando destruição em diversas localidades à beira-mar.

As imagens compartilhadas nas redes sociais e pela mídia local retratam a devastação, evidenciando o potencial destrutivo do fenômeno. Logo após o tremor inicial, dois novos abalos sísmicos, com magnitudes de 6,3 e 6,9, foram registrados em rápida sucessão, aumentando a preocupação das autoridades locais sobre possíveis desastres adicionais.

Com a ocorrência do terremoto, alertas de tsunami foram emitidos não apenas para a Rússia, mas também para o Japão, onde evacuações foram organizadas em áreas costeiras. O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) destacou que ondas perigosas poderiam atingir diversos pontos das costas russa e japonesa, e também mencionou a possibilidade de o fenômeno alcançar regiões distantes, como as ilhas do Havaí e partes do Alasca. Embora o alerta se estendesse a outras nações da costa do Pacífico, como Canadá, México, Chile e Equador, o risco nestas áreas foi avaliado como menor.

Em Kamtchatka, onde ondas de até quatro metros foram relatadas, as autoridades informaram que não houve feridos até o momento, mas os danos materiais foram significativos. O governador local pediu que a população se mantivesse afastada das zonas costeiras em um esforço para garantir a segurança dos residentes. Em Severo-Kurilsk, uma das áreas mais suscetíveis a atividades sísmicas devido à presença de vulcões ativos, a evacuação de moradores começou como medida preventiva.

A magnitude do terremoto foi a mais alta registrada na região desde 1952, ressaltando a vulnerabilidade da área a eventos sísmicos. O impacto e os desdobramentos do desastre ainda estão sendo avaliados, mas a população se mantém atenta e em alerta diante das orientações das autoridades.

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