As imagens compartilhadas nas redes sociais e pela mídia local retratam a devastação, evidenciando o potencial destrutivo do fenômeno. Logo após o tremor inicial, dois novos abalos sísmicos, com magnitudes de 6,3 e 6,9, foram registrados em rápida sucessão, aumentando a preocupação das autoridades locais sobre possíveis desastres adicionais.
Com a ocorrência do terremoto, alertas de tsunami foram emitidos não apenas para a Rússia, mas também para o Japão, onde evacuações foram organizadas em áreas costeiras. O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) destacou que ondas perigosas poderiam atingir diversos pontos das costas russa e japonesa, e também mencionou a possibilidade de o fenômeno alcançar regiões distantes, como as ilhas do Havaí e partes do Alasca. Embora o alerta se estendesse a outras nações da costa do Pacífico, como Canadá, México, Chile e Equador, o risco nestas áreas foi avaliado como menor.
Em Kamtchatka, onde ondas de até quatro metros foram relatadas, as autoridades informaram que não houve feridos até o momento, mas os danos materiais foram significativos. O governador local pediu que a população se mantivesse afastada das zonas costeiras em um esforço para garantir a segurança dos residentes. Em Severo-Kurilsk, uma das áreas mais suscetíveis a atividades sísmicas devido à presença de vulcões ativos, a evacuação de moradores começou como medida preventiva.
A magnitude do terremoto foi a mais alta registrada na região desde 1952, ressaltando a vulnerabilidade da área a eventos sísmicos. O impacto e os desdobramentos do desastre ainda estão sendo avaliados, mas a população se mantém atenta e em alerta diante das orientações das autoridades.