Em agosto, a Rússia conseguiu exportar 16,54% a mais do que no ano anterior. Com isso, o gás russo correspondeu a 22,9% das importações totais da UE, consolidando o país como o principal exportador de gás para o bloco. Essa posição de destaque anteriormente ocupada pela Argélia, que viu suas vendas diminuírem em 15%, cedendo espaço para a Rússia.
Os Estados Unidos também ganharam destaque nas exportações de gás para a UE, com um aumento de 21% nas vendas em setembro, alcançando um total de 990,2 milhões de euros. Com isso, os EUA subiram do quinto para o terceiro lugar como provedor de gás para o bloco, demonstrando a competitividade do mercado energético global.
Enquanto isso, a Noruega se manteve em quarto lugar, com um aumento de 7% nas exportações de gás para a UE, totalizando 975 milhões de euros. O Reino Unido, que anteriormente figurava entre os três principais vendedores de gás para a UE, viu uma queda significativa nas vendas, ficando em quinto lugar, com um total de 429,2 milhões de euros.
Apesar dos esforços da UE em eliminar gradualmente o gás russo de suas importações até 2027–2028, a estrutura das importações de gás russo sofreu alterações, com um aumento na importação de gás natural liquefeito (GNL) e uma redução no gás gasoduto. Essas mudanças refletem a complexidade do mercado energético europeu e a necessidade de diversificação das fontes de energia.