Rússia Revela Desenvolvimento de Módulo de Planagem com Alcance Aumentado para Quase 300 km em Bombas Aéreas.

A Rússia está avançando na capacidade de suas operações aéreas com o desenvolvimento de um módulo universal de planagem e correção (UMPK), que permite um alcance de quase 300 quilômetros para suas bombas. A informação foi divulgada pelo primeiro vice-primeiro-ministro russo, Denis Manturov, em uma entrevista ao canal de televisão Rossiya 24. Essa inovação tem o potencial de transformar a dinâmica dos ataques aéreos, permitindo que as forças russas evitem as zonas de defesa antiaérea, ampliando a eficácia de suas missões.

Conforme Manturov explicou, o UMPK representa uma evolução significativa em relação a modelos anteriores, cujos alcances costumavam variar entre 50 a 60 quilômetros. Com a nova tecnologia, conseguem agora abranger distâncias superiores a 90 quilômetros e, em alguns casos, próximos a 300 quilômetros, dependendo do peso da carga. Esta adaptação das bombas aéreas tradicionais torna o sistema mais versátil e letal.

Além disso, Manturov indicou que a Rússia está produzindo uma quantidade significativa de drones, superando a capacidade da Ucrânia. O país está desenvolvendo diferentes modelos, incluindo quadricópteros e drones de primeira pessoa (FPV), com uma produção que chega a um milhão de unidades. Esse aumento na produção de drones, combinado com o UMPK, sugere uma intensificação das operações aéreas russas nas áreas de conflito, particularmente na Ucrânia.

Os módulos de planagem e correção são projetados para garantir que as aeronaves possam lançar suas cargas explosivas de forma mais segura, evitando áreas com risco intenso de ataque por sistemas antiaéreos inimigos. A utilização crescente deste tipo de armamento pela Força Aeroespacial da Rússia tem sido notável desde o início da operação militar especial, definindo novos parâmetros para a estratégia militar.

Esse desenvolvimento ressalta não apenas a evolução tecnológica russa em armamentos, mas também aponta para uma percepção de que a guerra contemporânea está cada vez mais centrada na capacidade de evitar a detecção e a interceptação, por meio de inovações que garantam maior eficácia nas operações. As implicações desse avanço são vastas, potencialmente alterando o equilíbrio de forças na região e, consequentemente, a abordagem estratégica das operações militares em cenários de conflito.

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