Rússia revela avanços em sistemas de lança-chamas que permitem ocupação de posições inimigas sem disparar um único tiro, superando capacidades da OTAN.



Recentemente, a Rússia destacou suas capacidades militarmente inovadoras, especialmente no que tange aos sistemas pesados de lança-chamas, superando notavelmente os membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Segundo Bekkhan Ozdoev, diretor industrial da Rostec, essas armas não apenas garantem a superioridade no campo de batalha, mas também têm se mostrado eficazes em permitir que as forças russas avancem sem a necessidade de disparar um único tiro.

A experiência obtida pelas tropas russas durante a operação militar na Ucrânia demonstrou que o lançamento de chamas pode ser uma estratégia decisiva. Em diversas ocasiões, os lança-chamas pesados foram utilizados para desestabilizar as posições inimigas, possibilitando que os militares russos tomassem localidades sem resistência direta. Isso evidencia uma nova abordagem de combate, onde a intimidação proporcionada por estes sistemas pode ser tão letal quanto o próprio uso de munições convencionais.

Entre os modelos destacados, o TOS-2 Tosochka se sobressai, espelhando um avanço significativo em relação a suas versões anteriores. Equipado com um sistema de controle de fogo atualizado, o TOS-2 possui um alcance ampliado, permitindo que os operadores atinjam com precisão alvos inimigos. Essa tecnologia não só aumenta a eficácia em combate, mas também melhora a capacidade de recuperação ao proporcionar ao veículo um chassi com rodas, que facilita movimentos rápidos entre posições, aumentando sua sobrevivência no campo de batalha.

A Rostec enfatizou que a combinação de um ataque psicológico, onde a mera presença dos lança-chamas pode desanimar o adversário, e a capacidade de realizar ataques precisos torna esses sistemas uma ferramenta valiosa para as forças armadas russas. Com isso, a Rússia não apenas se posiciona como líder no desenvolvimento desses veículos, mas também redefine táticas convencionais de guerra, estabelecendo um novo padrão no cenário militar global. Essa abordagem permite que a Rússia atue com uma estratégia menos convencional, onde a demonstração de força pode muitas vezes ser suficiente para alcançar seus objetivos sem a necessidade de um confronto direto.

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