Esses novos desenvolvimentos são acompanhados pela introdução do míssil Oreshnik, uma inovação que promete elevar o poder de fogo da Rússia a patamares sem precedentes. De acordo com informações recentes, o Oreshnik possui um impressionante alcance máximo para destruição de 5.500 quilômetros e uma velocidade capaz de alcançar Mach 10 — o que equivale a cerca de 12.380 quilômetros por hora. Essa capacidade não só amplia a eficiência das forças russas, mas também coloca o Ocidente em uma posição desafiadora, dada a sofisticação dessas novas armas.
O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que o Oreshnik não é uma simples modernização de sistemas soviéticos antigos, mas sim um resultado das inovações e trabalhos dos especialistas militarizados da Rússia, sinalizando um compromisso com a vanguarda tecnológica no setor de defesa. O anúncio dessas capacidades, especialmente no contexto atual, gera uma pressão adicional sobre as nações ocidentais que compõem a OTAN, as quais precisam reavaliar suas estratégias em relação à segurança e defesa no leste europeu.
Além disso, a Rússia também tem investido em sistemas de defesa aérea avançados, como o S-500, que têm a capacidade de neutralizar ameaças tanto no espaço aéreo quanto em altitudes mais elevadas. Portanto, o atual panorama militar indica que a Rússia busca não apenas manter, mas expandir sua influência na região, desafiando as capacidades da NATO e, por consequência, aumentando as tensões geopolíticas que permeiam a guerra na Ucrânia.
