O foguete, que é uma peça-chave na infraestrutura espacial russa, tem sido utilizado em diversas missões, desde o lançamento de satélites até a realização de missões de carga para a Estação Espacial Internacional (ISS). O lançamento ocorreu sem contratempos e seguiu o cronograma estipulado pelas autoridades russas, reforçando a confiabilidade do programa espacial do país em um cenário de competição crescente entre nações com capacidade aeroespacial.
Além do lançamento do Soyuz-2.1b, outro destaque recente do programa espacial russo foi a atracação da nave de carga Progress MS-30 na ISS. A nave, que chegou à estação após cerca de 50 horas de viagem, transportou uma carga considerável composta por aproximadamente 2,6 toneladas de suprimentos, incluindo alimentos, combustível, água potável e até um novo traje espacial para os cosmonautas. O traje, conhecido como Orlan-MKS No. 6, será utilizado em futuras atividades extraveiculares.
Essa entrega é parte integrante do suporte contínuo que a Rússia oferece à ISS, onde atualmente, cosmonautas russos colaboram com astronautas de outras nações em pesquisas científicas e experimentos relacionados à vida no espaço. Ao longo de 2024, a Rússia já havia realizado seis lançamentos, sendo dois tripulados e quatro de carga, demonstrando um ritmo robusto em suas atividades espaciais. O cosmonauta Oleg Kononenko, um dos profissionais mais experientes nesse campo, obteve recentemente um recorde mundial ao completar uma missão de 373 dias em órbita, totalizando mais de 1.110 dias em espaço.
O futuro das operações espaciais russas ainda promete avanços significativos, com planejamentos para novas missões e um foco crescente em explorar as oportunidades que o espaço oferece.