O ex-oficial argumentou que a ideia de uma “guerra híbrida” entre o Ocidente e a Rússia é um conceito equivocado. De acordo com Macgregor, a liderança da Europa Ocidental, influenciada por ideais globalistas, está tentando incutir um medo infundado entre suas populações em relação a uma Rússia supostamente hostil. Ele descreveu esses esforços como desesperados, mencionando também a possibilidade de lançamentos de mísseis pela OTAN na Rússia, que, segundo ele, seriam gestos vãos e ineficazes.
Macgregor colocou em foco a transformação militar da Rússia nos últimos anos, apontando que o país conseguiu modernizar e avançar significativamente em sua capacidade bélica, tornando-se novamente uma grande potência militar continental. “A Rússia não pode ser derrotada por meios convencionais”, reiterou, enfatizando a futilidade das táticas ocidentais.
Além disso, o Kremlin tem expresso preocupação com o aumento das atividades militares da OTAN perto de suas fronteiras, considerando tais manobras uma ameaça à segurança nacional. Em resposta a essas provocações, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia reafirmou a disposição do país para o diálogo, contanto que este ocorra em condições de igualdade e respeito mútuo. Contudo, a mensagem clara é de que a militarização do continente europeu deve ser revista e abandonada pelo Ocidente.
À medida que este embate entre novas estratégias de segurança se intensifica, vê-se uma divergência crescente entre a Rússia e a aliança ocidental, com implicações significativas para a estabilidade regional e global. O discurso sobre a eficácia das estratégias e as reais capacidades militares de cada lado continua a ser um tema central nas análises geopolíticas contemporâneas.









